Câncer de mama: ablação ovariana

A ablação do ovário é mais frequentemente realizada para tratar o câncer de mama avançado, mas também pode ser feita em algumas mulheres com doença em estágio inicial. A mulher entra na pós menopausa após a ablação dos ovários, o que pode permitir que algumas terapias hormonais, como os inibidores de aromatase, respondam melhor.

 

Existem diversas maneiras de remover ou desativar a função dos ovários:

 

🔸Ooforectomia. A cirurgia é realizada para remover os ovários. É uma forma de ablação ovariana permanente.

🔸Análogos de LHRH (o Receptor do Hormônio Liberador do Hormônio Luteinizante). Esses medicamentos são usados com mais frequência do que a ooforectomia. Eles bloqueiam o sinal que o corpo envia aos ovários para produzir estrogênio, provocando menopausa temporária. Os medicamentos análogos de LHRH incluem a goserelina e o leuprolide, que podem ser usados isoladamente ou com outros medicamentos hormonais (tamoxifeno, inibidores de aromatase, fulvestranto), como terapia hormonal em mulheres na pré-menopausa.

🔸Medicamentos Quimioterápicos. Algumas quimioterápicos podem danificar os ovários das mulheres na pré-menopausa, que já não produzem estrogênio. Para algumas mulheres, a função ovárica retorna meses ou anos mais tarde, mas em outras, o dano aos ovários é permanente e leva à menopausa. Esse efeito colateral às vezes pode ser uma consequência útil da quimioterapia em relação ao tratamento do câncer de mama.

Todos esses métodos podem provocar sintomas de menopausa, incluindo ondas de calor, sudorese noturna, secura vaginal e alterações no humor. É importante que você converse com seu médico para tirar as sus dúvidas e avaliar seu caso em especial!

Qualquer dúvida, deixem aqui!