Uma publicação da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) em outubro deste ano, revelou números alarmantes sobre medicina alternativa em uma pesquisa realizada com mais de 4000 pessoas nos EUA:
Quase 2/3 (4 a cada 10) entrevistados acreditam que os portadores de câncer podem ser curados APENAS com terapias alternativas, mesmo cientes de que os que abrem mão dos tratamentos convencionais apresentam taxas de mortalidade 2,5x mais elevadas.
A quantidade de pacientes que pagam de seu próprio bolso por essas alternativas excede o total de visitas a todos os médicos de cuidados primários.
Mas afinal qual a diferença das terapias alternativas e da medicina integrativa? Os médicos são contra terapias como Reiki, meditação, acupuntura, etc.
Vamos lá: procurando uma definição exata sobre medicina alternativa, temos conceitos diferentes. Alguns a chamam de alternativa quando se usam práticas NO LUGAR dos tratamentos convencionais (quimioterapia, radioterapia, etc.) Ou mais, quando as práticas não estão comprovadas cientificamente.
Já medicina integrativa, propõe uma parceria do médico e do paciente para a manutenção da saúde. JUNTO com a medicina tradicional, a medicina integrativa defende que a interdisciplinaridade é ESSENCIAL para o cuidado ao próximo. E SEMPRE baseado em evidências científicas.
Assim, o equilíbrio corpo-mente é levado em conta, e assim fatores individuais como a fé(crenças), empatia, a autonomia do indivíduo dentro do seu ambiente familiar e social são levados em conta.
O paciente deixa de ser visto como uma doença e passa a ser visto como uma pessoa que necessita de tratamentos tanto com a medicina tradicional como o apoio de diversos profissionais e dessa forma, se beneficia de terapias como meditação, acupuntura, yoga, etc.
Cada prática no contexto correto e bem orientado.
Muitas vezes, os pacientes deixam de conversar com seus médicos sobre o uso dessas terapias. Talvez por achar que o médico não acredita ou não aceitaria. Com a medicina integrativa aproximamos a relação médico-paciente e mostramos que o PRINCIPAL é o diálogo, a escuta e a humanização desse convívio.
É esse o caminho para o sucesso de um tratamento.
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