O que é Carcinoma In Situ?

In situ significa “no lugar”. E isso já é suficiente para começarmos a entender o que é o carcinoma in situ. Especificamente sobre o câncer de mama in situ, ele é uma forma muito inicial de neoplasia em que as células com características malignas não apresentam características invasivas. 👏🏼

Em outras palavras, as células ainda não se disseminaram para outros tecidos próximos. Conforme descrevi para vocês há alguns dias, isso significa ausência de características de metástases já que o tumor não atinge veias ou vasos linfáticos e, portanto, pode ser considerado como um pré-carcinoma. 😮

Um tipo de câncer que merece ser abordado é o ductal in situ. Como nesta camada não há vasos sanguíneos a chance da doença se espalhar é baixa. Quando a doença passa a membrana basal chamamos de doença invasiva, ou infiltrativa. Neste estágio a doença já pode causar metástase a distância e, dependendo de cada caso, pode ser necessário tratamento com medicamentos.

Antes considerado raro, o carcinoma ductal in situ assumiu hoje grande importância na prática clínica diária. Com o emprego mais difundido do rastreamento mamográfico, o carcinoma ductal in situ corresponde a 10 a 30% dos casos de câncer de mama tratados nos serviços de mastologia.

Estima-se em 30% a chance de um o carcinoma ductal in situ não tratado evoluir para um lesão infiltrativa após 10 anos. Isto é, a grande maioria deles são curados após o tratamento adequado. 😊Lembrando que a maioria dos tumores originados em outros órgãos também podem ser in Situ! Em geral o único tratamento para doenças in situ é a retirada completa do tumor, como no caso do adenocarcinoma in situ do cólon (intestino grosso), melanoma in situ e câncer de colo uterino in situ. No caso do câncer de mama in situ por vezes se faz tratamento com hormonioterapia, não para tratar a doença operada, mas para diminuir a chance do aparecimento de um segundo câncer de mama.