O Que é Medicina / Oncologia Integrativa?

Em 2019, o “The Cancer Journal” publicou uma extensa revisão sobre Oncologia Integrativa. Fiquei feliz por ver o tema revisado numa revista de peso. 😊 Um assunto à que me dedico, mas que infelizmente poucas pessoas (entre elas colegas médicos) estão familiarizadas.

Segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, em 2026 teremos 20 milhões de diagnósticos de câncer. 😮Isso se deve a expansão e envelhecimento populacional, e ao aumento de fatores de risco, como tabagismo, sedentarismo, uma dieta inadequada, etc. Como diminuir esses números e melhorar nossa qualidade de vida?

O câncer e seu tratamento trazem repercussões físicas, emocionais e espirituais. Há um aumento do uso de terapias complementares e alternativas, tanto pelo desejo de se fazer “tudo” pela cura, mas também por questões culturais e influências externas. Muitas vezes, essas abordagens podem atrapalhar o tratamento!

Em 1999, reconhecendo a importância de avançar nessas pesquisas, o Memorial Sloan Kettering Câncer Center (um dos maiores centros de referência em oncologia do mundo), fundou o primeiro serviço de Oncologia Integrativa. 👏🏻 Na sequência outros grandes hospitais, como o MD Anderson e o Dana-Faber abraçaram a ideia e hoje, a maioria dos hospitais americanos adotaram essa abordagem.

Pela Sociedade de Oncologia Integrativa, a Oncologia Integrativa é uma forma de cuidado com evidências científicas SÓLIDAS e CENTRADA no paciente. Utiliza mudanças no estilo de vida e práticas corpo-mente DE FORMA COMPLEMENTAR(não exclui) ao tratamento convencional. O paciente é visto como um todo e não como uma doença. A relação médico-paciente é feita de forma mais humanizada e completa. 💞

Falarei sobre vários pontos do tema, como alimentação, exercícios, uso das ervas medicinais(e seus perigos), 🌿 quais as melhores terapias integrativas para combater a dor, stress, insônia e a fadiga (cansaço). Em tempos de pandemia, as abordagens integrativas poderiam estar mudando histórias. Tanto evitando as doenças que compõe os grupos de risco (entre elas, a obesidade) e também auxiliando no equilíbrio da mente, parte central do confinamento.