Estou feliz!
Tenho recebido muitas mensagens de agradecimento por esses posts semanais.
Falar de forma simples, acolher e desmistificar é uma forma de ajudar a transformar hábitos e aumentar a aderência às medicações.
Lembrando que a ideia é trazer o entendimento sobre o tratamento e seus efeitos colaterais, além de apresentar caminhos para o aperfeiçoamento da qualidade de vida.
Estamos aqui para caminharmos juntos.
Mês passado tivemos uma série inteirinha dedicada ao #tamoxifeno e esse é a terceira publicação sobre essa classe de remédio.
Cada semana teremos um post novo no tema!
Algo me diz que vocês vão gostar!
Vamos lá!
No último post sobre essas medicações (os inibidores da aromatase) falamos das dores articulares e musculares que acometem 3 a cada 10 mulheres em uso delas.
Foi um post que trouxe várias dicas e alertas de como melhorar, não só a dores, mas a qualidade de vida como um todo!
Hoje vamos falar de outra alteração POSSÍVEL (não estamos falando que todos terão, ok?):
OSTEOPOROSE
A osteoporose acontece em cada 1 de 4 mulheres maiores de 50 anos no Brasil. Isso, independente de câncer de mama ou medicações;
HABITUALMENTE NÃO dá sintomas! O mais comum é ser silenciosa, até quando muito avançada, pode ocasionar fraturas ósseas. É muito confundida pelas pacientes com artrose, artrite e outras doenças que causam dor. São doenças DIFERENTES!
É caracterizada pela perda de massa óssea (o osso fica fino e poroso);
O estrogênio (hormônio feminino) ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e ganho ósseos que acontece ao longo da vida. Por isso, mulheres idosas são mais acometidas (menopausa);
Como prevenir osteoporose? Atividade física, alimentação, sol e reposição de vitamina D (quando necessário);
Detectamos a alteração facilmente pela Densitometria Óssea. Inclusive, sabemos que a osteopenia é um “degrau” antes da osteoporose. Assim, conseguimos prevenir seu desenvolvimento.
Dito isso, vimos que a grande parte da população feminina terá osteoporose!
Podemos agir de forma precoce a fim de não termos complicações.
Ah! E, para variar, exercícios são fundamentais!
Os inibidores da aromatase, por diminuírem o estrogênio, aumentam a velocidade da perda óssea.
É por isso, que pedimos densitometria óssea e de acordo com os resultados, alinhamos nossas condutas.
Tudo isso para dizer que:
Não precisamos ter medo de usar as medicações, já que estaremos atentos e prontos a resolver questões ósseas antes mesmo delas acontecerem
Sempre avaliaremos a saúde óssea antes e durante o tratamento. Não iremos prescrever algo que prejudique mais do que ajude
Caso sintam dores articulares ou ósseas, além de lerem o post anterior sobre esse tema, comuniquem seus médicos ou consultem um ortopedista/reumatologista
Atividade física SEMPRE!
Semana que vem, teremos mais um post sobre essa classe de medicação por aqui! #DraSabrinaChagas