Nunca vai ser demais! . Hormonioterapia é um tema muito(!) solicitado. TODOS os dias recebo dezenas de dúvidas sobre essas medicações. São vários mitos: há quem ache que tamoxifeno é quimioterapia (Não é!), há quem não busque melhorar os sintomas que ele traz (temos muito a fazer!), da mesma forma, muitos atribuem absolutamente tudo(!) que acontece em sua saúde à ele, porque os sintomas começaram após seu início (e acabam não buscando ajuda). Como esse é um canal para acolher e ajudar a desmistificar, teremos a sequência de posts sobre esse assunto. Algo me diz que vocês vão adorar! Vamos lá?
A terapia hormonal para o câncer de mama: Vamos nos aprofundar?
Mas o que é a terapia hormonal?
É uma forma de terapia sistêmica, o que significa que atinge todas as células do câncer de mama em qualquer parte do corpo e não apenas na mama. A principal função desse tratamento, é impedir que essas células percebam os hormônios femininos, bloqueando seu crescimento e causando a sua morte. Dentre os bloqueadores hormonais existentes com essa função , sem dúvida o tamoxifeno é o mais conhecido e o mais usado.
A hormonioterapia também pode ser usada para tratar a recidiva da doença ou o câncer de mama avançado.
Cerca de 67% dos cânceres de mama são receptores hormonais positivos. Suas células têm receptores que se ligam aos hormônios estrogênio (RE+) e/ou progesterona (RP+). Essa avaliação é feita a partir da biópsia realizada, através do exame imunohistoquímico. Para esses cânceres, altos níveis de estrogênio ajudam o câncer a crescer e se disseminar.
A terapia hormonal é frequentemente utilizada após a cirurgia (e depois da quimioterapia, quando prescrita), para ajudar a reduzir o risco da recidiva da doença. Às vezes, ela também pode ser iniciada antes da cirurgia, como terapia neoadjuvante. Geralmente é administrada por 5 a 10 anos.
Ainda tem dúvida? Deixe nos comentários!