Dentre as perguntas que sempre recebo aqui, um ganha em disparado: A terapia hormonal para o câncer de mama!
Dessa forma resolvi fazer vários posts falando sobre o tamoxifeno e sobre os inibidores da aromatase (anastrozol, letrozol, etc).
Esses são os medicamentos mais prescritos para o câncer de mama e os que são usados por um período mais longo! Por isso, é importante conhecer bem a sua importância e também os efeitos colaterais, bem como a melhor forma de tratá-los.
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Mas o que é a terapia hormonal?
🔸É uma forma de terapia sistêmica, o que significa que atinge as células do câncer em qualquer parte do corpo e não apenas na mama. A principal função desse tratamento, é impedir que essas células percebam os hormônios femininos, bloqueando seu crescimento e causando a sua morte. Dentre os bloqueadores hormonais existentes com essa função , sem dúvida o tamoxifeno é o mais conhecido e o mais usado. Os próximos posts serão sobre ele.
🔸A terapia hormonal é frequentemente utilizada após a cirurgia (e depois da quimioterapia, quando prescrita), para ajudar a reduzir o risco da recidiva da doença. Às vezes, ela também pode ser iniciada antes da cirurgia, como terapia neoadjuvante. Geralmente é administrada por 5 a 10 anos.
🔸A hormonioterapia também pode ser usada para tratar a recidiva da doença ou o câncer de mama avançado.
🔸Cerca de 67% dos cânceres de mama são receptores hormonais positivos. Suas células têm receptores que se ligam aos hormônios estrogênio (RE+) e/ou progesterona (RP+). Essa avaliação é feita a partir da biópsia realizada, através do exame imunohistoquímico. Para esses cânceres, altos níveis de estrogênio ajudam o câncer a crescer e se disseminar.
Todas as mulheres com receptores de hormônio positivo irão usar tamoxifeno? Veja a resposta, no próximo post! Compartilhe, você pode estar ajudando alguém.
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