Carcinoma Ductal X Lobular

Sozinho ninguém é nada!
Nem nós, seres humanos, nem os parâmetros para definir o tratamento oncológico 🤣.
Sempre que o Oncologista recebe o/a paciente na primeira consulta, ele pergunta sobre a biópsia.
Ela é aquele pedacinho do tumor que é enviado á patologia. Depois de uns 7 a 15 dias, recebemos o resultado, que oficialmente, tem o nome de laudo histopatológico.
Nele já vemos várias, coisas, entre elas, se o tumor de mama é ductal, lobular ou outro subtipo.
Depois pedimos a imunohistoquímica. Onde veremos o receptor de estrogênio, progesterona, her-2 e tudo aqui que falamos sempre em nossos posts ❤️.
Depois vemos a história do paciente, as medicações que usa, suas expectativas e tiramos todas suas dúvidas.
A partir daí, com todos esses dados, definimos o que fazer. E assim, vemos que cada paciente é único e o tratamento sempre individualizado.
Hoje quero responder sobre a diferença entre o carcinoma ductal (seja ele in situ ou infiltrante) e o lobular de mama? Basicamente a diferença está na localização de cada um, sejam eles in situ ou infiltrantes. Por que falamos basicamente desses dois? 🤔
Existem diversos tipos de câncer de mama sendo os dois mais comuns: o carcinoma ductal (em média 80% das vezes) e o carcinoma lobular (em média 10% das vezes). O carcinoma lobular se origina das células que produzem o leite materno🍼, enquanto o carcinoma ductal das células que formam os ductos, os canais por onde o leite passa até chegar ao mamilo.
Essa classificação se baseia na observação de um pedaço de tecido retirado do tumor (biópsia) no microscópio🔬. Assim, o médico patologista é capaz de dizer de que tipo de tumor se trata e se o tumor tem um crescimento rápido ou lento.
Esta análise é complementada com o exame conhecido com imunohistoquímica, que avalia a presença de substâncias específicas no tumor como receptores de hormônios e receptores de HER2 e outros marcadores de crescimento como o Ki67, etc.
Em geral os carcinomas ductais têm um crescimento UM POUCO mais rápido que os carcinomas lobulares. Esses dados, somados a tantos outros (tamanho, axila, grau, ki67, her2, etc) ajudam o oncologista a definir o tratamento.
Por tudo isso, os tratamentos variam tanto de pessoa pra pessoa, fazendo com que a oncologia esteja cada vez mais individualizada ❤.
Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários! 😉 #DraSabrinaChagas