Infelizmente, muitas pacientes com câncer e em idade fértil precisam ser submetidas a tratamentos cirúrgicos, quimioterápicos e/ou radioterápicos. Nesse caso surge a dúvida: “Caso eu seja submetida a uma quimioterapia ou radioterapia, poderei engravidar depois?”
A resposta a essa pergunta passa por uma conversa com seu médico e definição das estratégias de tratamento. Tanto a quimioterapia quanto a radioterapia são capazes de reduzir a fertilidade.
Os ovários são muito sensíveis a esses procedimentos. Enquanto algumas doenças reduzem as opções de gravidez pós tratamento, outros tipos de câncer podem ser tratados com boas perspectivas de gravidez futura. Doenças como o câncer de colo uterino ou câncer de reto, podem exigir tratamento com uso da radioterapia da pelve. Em cânceres do aparelho reprodutor, pode ser necessária a retirada cirúrgica do tumor em conjunto com os ovários ou o útero.⠀⠀⠀
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No caso do câncer de mama, cujo tratamento inclua quimioterapia ou hormonioterapia é importante conversar com o médico pois os medicamentos podem influenciar diretamente no desenvolvimento do feto.
Mas então o que pode ser feito para preservar a fertilidade?
🔸Em casos de câncer de ovário, uma cirurgia de retirada parcial pode ser discutida, embora nem sempre seja possível adotarmos essa estratégia.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
🔸No caso de radioterapia, uma proteção de chumbo pode ser usada para proteger a região do útero e dos ovários, da ação da radioterapia. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
🔸Em casos de quimioterapia, é possível um procedimento de congelamento dos óvulos para preservação. Eles podem ser fecundados e congelados para que após a quimioterapia, a paciente seja submetida a um tratamento para engravidar.
É importante dizer que após engravidar não há risco aumentado da criança nascer com algum problema por conta da quimioterapia ou radioterapia realizada. Diversos estudos já demonstraram segurança. Em caso de dúvida é fundamental conversar e discutir com seu médico a melhor estratégia!
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