Estamos no Outubro Rosa. Todas as atenções voltadas para a/os pacientes com câncer de mama. Mas será que alguém olha para os seus familiares? Já pensaram o quanto esse marido, filhos, pais, sofrem ao acompanhar seu ente querido em tratamento?
Eu vivi na pele, tanto que virou livro!
E esse post e para falar sobre uma pesquisa conduzida pelo Dr Sérgio Simon, pela Pfizer .
O estudo foi feito para conhecer a percepção da família a respeito do câncer de mama metástatico. 170 pacientes e 240 familiares responderam entrevistas pessoais por 40 minutos em todo o Brasil.
75% dos entrevistados moravam na mesma residência que o paciente.
Em ambos, os sentimentos predominantes eram medo e tristeza. Sendo que a percepção do sofrimento pelos familiares foi relatada como maior do que a dos pacientes(88% x 72%).
Outro dado interessante, é que um dos fatores que faz os pacientes se engajarem ao tratamento, é exatamente ficar bem, para voltar a cuidasse de sua família(92%).
Da mesma forma, a maioria dos entrevistados relata que a família ficou maos unida com a doença.
Perguntados sobre o que gostaria que os médicos conversassem em consulta, além do tratamento, vemos que falar sobre sexualidade e auto-estima foi considerado como importante.
Outros dados foram levantados, todos muito relevantes e corroborando para a mudança na abordagem que queremos. O tratamento deve ser cada vez mais humanizado e englobar os familiares também. A família é nossa base, sofre e sim, merece cuidados também.
Gostou? Deixe sua dúvida aqui. Compartilhe, você pode estar ajudando alguém.