Quem teve câncer pode doar sangue?

Cada país segue orientações das suas agências regulatórias.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde determinam que neoplasias malignas (câncer) são impeditivos para doação.

Atenção
O ato de doação de sangue deve ser seguro, não podendo causar nenhum dano ao doador ou ao receptor.

Para pacientes em tratamento:
todo doador deve estar em boas condições de saúde no momento da doação Por isso, não é interessante submeter o paciente que está sendo submetido à quimioterapia, radioterapia e semelhantes – tratamentos que já possuem efeitos colaterais – à retirada de sangue para doação.

Além disso:
como essas substâncias circulam pelo corpo do paciente, ao fazer a doação elas estariam no sangue doado. Caso a pessoa que receberá o sangue tenha contato com elas, poderá ter a sua segurança prejudicada.

E quem já teve câncer?
Algumas análises recentes demonstram que seria seguro aceitar doadores que finalizaram o tratamento oncológico há, no mínimo, cinco anos.

Mas ainda é preciso realizar mais estudos para esclarecer algumas questões pendentes: não existe comprovação de que um paciente que recebeu a transfusão de sangue pudesse desenvolver um câncer, mas se considera que isso possa acontecer.

Então, atualmente, as orientações são que ex – pacientes de neoplasias malignas não sejam doadores.

Exceção:
dois tipos de tumores podem ser avaliados quanto à doação, após o término da terapia: carcinoma basocelular de pele e carcinoma de cérvix de colo de útero

Vale lembrar: o que é preciso para doar sangue?

– Ter entre 16 e 69 anos (desde que a primeira doação tenha sido feita antes dos 60 anos. Menores de 18 precisam da autorização de um responsável);

– Pesar mais de 50kgs;

– Estar em boas condições de saúde;

– Estar alimentado;

– Ter dormido, pelo menos, 6 horas nas últimas 24 horas;

– Apresentar documento oficial com foto;

Fazer o bem traz efeitos positivos para o corpo e a mente.